Outubro dourado “Campanha Amor em Frasco”

Marechal Floriano esta entre os municípios que estão participando da Campanha “Amor em Frasco”. A Campanha pretende arrecadar frascos de vidro ideais para armazenar leite materno.

A doação de frascos de vidro com tampa de plástico, como por exemplo, os de café solúvel e os de maionese, são recipientes ideais para a conservação nutricional do leite humano, e podem ser entregues em todas as unidades de saúde do município até dia 31 de agosto e também ao agente de saúde ou informar a Secretaria para buscar no local. Não é necessário fazer a esterilização.

A Campanha segue até o final de agosto e visa conscientizar sobre a importância de doação de leite materno.

Chegamos no Agosto Dourado, instituído no Brasil por meio da Lei 13.435, durante a 25ª Semana Mundial de Aleitamento Materno, em 2017. A cor dourada foi escolhida em alusão à definição da Organização Mundial de Saúde – OMS para o leite materno: alimento padrão ouro para a saúde dos bebês. E este ano o tema será: “Apoie o Aleitamento Materno por um Planeta Saudável”, se concentrará no impacto da alimentação infantil no meio ambiente/mudança climática e no imperativo de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno para a saúde do planeta e de seu povo.

A Organização Mundial da Saúde – OMS aconselha a manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais, e, de forma exclusiva por 6 meses. A amamentação é a base da vida pois promove a microbiota intestinal saudável, protege contra mortes infantis causadas por doenças infecciosas, podendo prevenir mais da metade dos episódios de diarréia, além de diminuir sua gravidade. Além disso, previne um terço das infecções respiratórias, incluindo otite média aguda, nos 2 primeiros anos de vida. Há ainda a diminuição da prevalência de rinite alérgica nos primeiros 5 anos de vida e eczema nos primeiros dois anos de vida.

Veja outros benefícios da amamentação com leite materno:

– Protege contra leucemia. As crianças amamentadas por 6 meses ou mais, quando comparadas com as que mamam por menos , ou não são amamentadas, têm risco 20% menor de apresentar leucemia.

– Melhor desempenho nos testes de inteligência em crianças e adolescentes amamentados são encontrados, assim como maior escolaridade e renda aos 30 anos.
– Reduz mal oclusões na dentição descídua e tem efeito positivo na qualidade da mastigação em pré-escolares.

– Está associada a uma menor prevalência de sobrepeso, obesidade e diabetes tipo II.

– A mulher que amamenta também tem menor risco de ter câncer de mama, ovário e endométrio, assim como menor risco de diabetes tipo 2 e recorrência da enxaqueca no 1º mês pós-parto, se a amamentação for exclusiva.

Texto: Tricia de Andrade e Kamila Friederich – com informações http://www1.imip.org.br/imip/noticias/agosto-dourado-2020-destaca-impacto-da-alimentacao-infantil-no-meio-ambiente.html

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