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História do município

A saída dos colonos alemães e italianos de sua terra natal teve como razão a crise pelo qual passava toda a Europa e também o Brasil. Na Europa, pelas consequências das Guerras Napoleônicas: miséria, fome e desemprego. No Brasil, a fase difícil com a mudança da mão de obra escrava pela mão de obra assalariada e livre. Originários da Prússia Renana chegaram 39 famílias a Vitória em 21/12/1846 e seguiram em 27/01/1847, para a Colônia de Santa Isabel, primeiro núcleo de colonização em Terra Capixaba, fundada por Luiz Pereira do Couto Ferraz, presidente da Província do Espírito Santo.

Em 1858 o Ministro e Secretário de Negócios do Império, Sérgio Teixeira de Macedo mandou contratar 130 famílias na Alemanha, para as Colônias de Santa Isabel e Santa Leopoldina. A maioria das famílias que vieram para a Colônia de Santa Isabel foi para a região do Braço do Sul.

O Governo Imperial nomeou um novo engenheiro para a Colônia de Santa Isabel, o Sr. Adalberto Jahn, que contratou o agrimensor Hermann Steinkopf para fazer levantamento de terras ao longo das margens do Rio Braço do Sul.

Em 1860, o Ministro da Agricultura Manoel Felizardo de Souza e Mello, em seu relatório, menciona a contratação do engenheiro Pedro Cláudio Soído para demarcação de 100 novos prazos na região do Braço do Sul, onde se projeta um ponto sobre o rio.

Em 1861 começou a ser construída a ponte sobre o Rio Braço do Sul. O local desta ponte hoje é a que está situada no segundo trevo, saindo para Belo Horizonte. O custo da ponte foi de 1.754,260. (Hum mil contos, setecentos e cinquenta e quatro reais).

Conforme relatório da Assembleia Geral Legislativa, datado de 22 de outubro de 1862, feito pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, Coronel e Engenheiro Pedro de Alcântara Bellegarde, consta a inauguração da Vila do Braço do Sul.

Em 13 de maio de 1900 recebeu o nome de Marechal Floriano, uma homenagem do ex-governador José de Melo Carvalho Moniz Freire ao 1º Vice-Presidente da República, Marechal Floriano Peixoto.

O município de Marechal Floriano foi emancipado de Domingos Martins em 31 de outubro de 1991. Conhecido como “Cidade das Orquídeas”, pela grande quantidade de espécies existentes nas matas do município, a cidade era chamada de Braço Sul, devido ao Braço Sul do Rio Jucu que corta o município.

O imigrante trouxe consigo, além das tradições, uma esperança muito grande de uma nova vida. Graças ao otimismo e a força daqueles que aqui chegaram, povoando vilas, multiplicando sua cultura e tradições, que até hoje são mantidas.

O município foi predominantemente colonizado por alemães e italianos os quais influenciaram diretamente na sua cultura. Traços dessa cultura podem ser percebidos na sua culinária, dança, música e  arquitetura presentes na cidade.

Distrito criado com a denominação de Marechal Floriano, pela Lei Estadual nº 1956, de 13 de janeiro de 1964, subordinado ao município de Domingos Martins.

Em divisão territorial datada de 1º de janeiro de 1979, o distrito de Marechal Floriano figura do município de Domingos Martins, assim permanecendo pela divisão territorial datada de 18 de julho de 1988.

Elevado à categoria de município com a denominação de Marechal Floriano, pela Lei Estadual nº 4571, de 31 de outubro de 1991, desmembrado de Domingos Martins, com sede no antigo distrito de Marechal Floriano. Constituído de dois distritos: Marechal Floriano e Araguaia, instalado em 1º de janeiro de 1993.

Em divisão territorial datada de 1º de junho de 1995, o município é constituído de dois distritos: Marechal Floriano e Araguaia.

Pela Lei Municipal nº 140, de 28 de junho de 1995, é criado o distrito de Santa Maria de Marechal e anexado ao município de Marechal Floriano.

Em divisão territorial datada de 15 de julho 1997, o município é constituído de três distritos: Marechal Floriano, Araguaia e Santa Maria de Marechal. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Sua divisão político-administrativa atualmente é constituída pelos distritos da Sede, de Araguaia, de Santa Maria de Marechal e de Victor Hugo, este último criado pela Lei Municipal nº 848 de 28.08.2008.