Programa de Combate Biológico ao Borrachudo tem continuidade em Marechal Floriano
A Secretaria de Meio Ambiente de Marechal Floriano junto ao Conselho Municipal do Meio Ambiente, realizou uma demonstração do larvicida (Bacillus thuringiensis), na última quinta feira (09). A ação faz parte do ‘ Programa de Combate Biológico ao Borrachudo’.
Somente pessoas capacitadas podem fazer o manuseio do larvicida. Grupos capacitados das localidades de Marechal Floriano vão realizar a aplicação adequada e segura do produto nos leitos dos rios. O objetivo do programa é diminuir a incidência de mosquitos por toda a extensão municipal.
A aplicação do inseticida biológico é feita na água e assim torna possível a ação da bactéria Bacillus thuringiensis, o “bti”, que mata a larva do inseto. O inseticida é diluído em água na proporção adequada e espalhado pelo riacho. Em poucos segundos, forma-se uma espuma. Vale ressaltar que o larvicida não faz mal à saúde das pessoas, de peixes e de outros animais.
“Nosso objetivo é trazer benefícios aos moradores com a diminuição dos parasitas e não causar danos ao Meio Ambiente, por isso optamos pelo inseticida biológico. Além de que a aplicação é realizada apenas por profissionais capacitados resultando em um manuseio seguro e eficaz”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente, Juarez José Xavier.
O que é o borrachudo?
O borrachudo é um parasita presente no Brasil, Venezuela e Colômbia. Na região de Capinzal não existe transmissão de doenças pelo borrachudo ao homem, a aplicação do larvicida é exclusivamente pelo incômodo da picada que coça. A fêmea se alimenta do sangue de mamíferos. Portanto, quem pica é a “borrachuda”. Coça porque quando o inseto pica, injeta uma substância que provoca uma reação alérgica na pele.
A fêmea adulta deposita os ovos em folhas e galhos submersos em água corrente dos riachos. Os ovos viram larvas e pupas e, depois de 25 dias, o adulto sai de dentro da água. Quando a fêmea é fertilizada, procura um mamífero para picar, porque o desenvolvimento dos ovos que ela carrega depende da proteína do sangue, que pode ser de um ser humano.
Redação: Trícia de Andrade e Kamila Friedrich-informações: EMBRAPA